Coisas boas não precisam custar caro!

Coisas boas para se comer, remetem nossos pensamentos a coisas boas para se beber. Certo?

Certíssimo!

É bem verdade que uma boa comida harmoniza muito bem com um belo vinho. E não estou falando somente de pratos da alta gastronomia, pois há algo mais prazeroso do que uma porção de ostras frescas acompanhadas de um delicioso Chablis?

Nesse caso, a relação entre o prazer e o alto custo fica evidente, pois a clássica harmonização entre essa deliciosa iguaria e o seu par perfeito – o emblemático vinho branco produzido na região homônima a partir da uva Chardonnay, deve custar em torno de R$ 120,00 no Brasil e um pouco mais acessível quando percorremos as ruas de Paris.

Porém, vou propor uma quebra de paradigmas e afirmo, com toda convicção, que prazer e alto custo não é uma regra na enogastronomia.

Deixando de lado o bairrismo e buscando resgatar as coisas boas da vida, lembro-me de uma recepção feita em casa, onde alguns amigos estiveram presentes. A proposta era recebê-los informalmente, dando-lhes a merecida atenção, sem gastar muito dinheiro.

Que tarefa mais simples, quando se tem à mão um filão de pão italiano, alguns tomates maduros, dois dentes de alho, folhas de manjericão frescas, sal e pimenta do reino!

Preparamos uma deliciosa bruschetta e oferecemos aos nossos amigos sob a companhia de um simples e justo Chianti DOCG. Essa harmonização entre o prazer da rústica receita Toscana e seu vinho de origem custou aproximadamente R$ 50,00 e rendeu-nos muitas risadas e uma noite inesquecível.

Hum... Que delícia!

Ainda é caro?

Que tal buscarmos outras opções, quebrando mais paradigmas e optando pelos vinhos nacionais? Tenho certeza que esse prazer não sairá por mais de R$ 30,00.

Experimente e tenha certeza de que prazer e preço alto não têm relação!

A vida é uma só, mas as coisas boas são muitas! Desfrute desse delicioso antagonismo...

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*Este post foi carinhosamente elaborado pelo amigo Fernando Palauso, que entre outras virtudes, tem olhos preparados para reconhecer as coisas boas da vida! Obrigada, Fê!